GRUPO DE ESTUDOS JAZZ NO BRASIL
GEJAZZBR - GRUPO DE ESTUDOS DO JAZZ NO BRASIL, e tem como principal objetivo apresentar um panorama de aspectos e estudos do jazz no Brasil em diversas perspectivas de observação, destacando os principais personagens e suas produções, apontando para as modificações estéticos-culturais que ocorreram no processo de absorção e ressignificação do Jazz pela sociedade brasileira, ao longo do séc. XX, até os dias atuais. Pela diversidade de formações, os estudos apresentam perspectivas interdisciplinares, atualmente discutindo sobre o jazz por meio de dois pontos de vista: o diaspórico e o transatlântico. Esta opção tem permitido atualizar e ampliar o nível de discussão sobre o gênero, buscando novas problematizações em níveis nacional e internacional. Os dados localizados em documentos e arquivos contribuem para pensar o jazz dentro de determinadas práticas culturais, analisando discursos, representações e imaginários; atentando sempre para as formas de documentação e mediação que se processaram para além do eixo Rio-São Paulo, observando outros “Brasis”. As ferramentas de análise e ideias produzem maneiras de pensar o jazz no Brasil como área cultural e/ou sócio-política em diferentes escalas temporais e espaciais: local, nacional e regional. Indica noções de territórios e deslocamentos, de centros e periferias. Ainda, é possível verificar o jazz nos circuitos de produção, circulação, recepção/consumo; como símbolo importante na produção de identidades socioculturais: étnicas, nacionalizadas, de gênero, enfim, como prática social em diferentes experiências construídas nos processos nacional, transatlântico e diaspórico. A importância destas pesquisas, está em recolher dados e fatos nunca observados na historiografia da música brasileira levantada até então, entendemos que com isto podemos apresentar enfim, uma ideia de outros Brasis, ou seja, uma história do jazz mais integrada à realidade regional do amplo território brasileiro.. Estamos cobrindo os dados e histórias das regiões em que vivemos.
O grupo conta com a participação internacional do pesquisador Pedro Cravinho da Birmingham City University